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 Bleach: Remasterization

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Izaya Kagamine
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Izaya Kagamine


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MensagemAssunto: Bleach: Remasterization   Bleach: Remasterization Icon_minitimeSeg Ago 05, 2013 9:57 pm

Límpido e grandioso, o sol reluzia seus fortes raios de luz que atingiam toda a onipresente e pequena cidade Karakura. Pude sentir pequenos feixes de luminosidade adentrando cada centímetro de minha pupila, feixes estes que vinham passavam de minha cortina, e então ultrapassavam meus cílios. Naturalmente, a superfície de meus glóbulos oculares, de íris tingidas em denim ficava irritada com tal luminosidade que os atacava diretamente. Separava lentamente minhas pálpebras, ampliando assim meu campo de visão.


Madeira. Madeira modelada em uma tonalidade levemente puxada ao beje era o que eu conseguia ver. Aparentemente o que eu via era apenas o teto do meu quarto. Pelo canto lateral de meu olho direito, pude ver as paredes de meu quarto, estas que eram tingidas em um verde chá.


Bocejei. Logo, passava levemente sobre meus cabelos negros a minha mão, bagunçando- os num movimento quase que oriundo. Estiquei meu braço direito que era recoberto por uma manga longa negra proveniente de minha camisa de frio, assim, minha mão direita alcançou um pequeno relógio de mesa que estava num bidê de madeira escura ao lado da cama. Agarrei o relógio e o pus acima de meus olhos, desejava ver até que horas eu havia dormido.


Observei cautelosamente o que o relógio digital me mostrava. " 8: 56" era o que dizia o relógio.


- Eh...? - Balbuciei, ainda dominado pelo sono. Porém, comecei a processar a informação e meu cérebro me dizia inúmeras vezes que o relógio indicava uma hora que me deixaria uma hora e cinquenta e seis minutos atrasado para o colégio. Mesmo vendo aquilo, simplesmente tentava acreditar que era mentira, que o relógio ou eu estaria quebrado, o que seria melhor do que atrasar na escola pela septuagésima terceira vez, independente de qual caso se tratasse.


- Não... eu... eu sou um merda mesmo...- Finalmente entendia que não apenas eu realmente me atrasara, como não era o septuagésimo terceiro atraso, mas seria a septuagésima terceira advertência, que segundo a política de minha escola, é dada a cada três atrasos do aluno. O que quer dizer que este é meu atraso número trezentos e... não... cento e... espera, tem algo errado... setenta e três, mais setenta e três, mais setenta e três dá...


- FODA- SE A MATEMÁTICA!!!! - Berrei irritado comigo mesmo, levantando- me abrutadamente da cama, porém não completamente, ficando sentado nesta, com minhas veias pulsando em minha testa.


- Eu ouvi isto, rapazinho. - Afirmava a matemática. Isso foi nonsense pra caraio, ignorem.


Saltei de minha cama num movimento completamente instintivo, e então corri escada abaixo em minha casa. Sim, minha pequena casa é um lote de dois andares, sendo térreo e primeiro andar, sendo esta modelada com base às casas japonesas padrão de classe média- baixa, com um ou dois quartos em cima, e cozinha e sala de estar em baixo.


Passando pela cozinha que era o único comodo da casa com piso de madeira bruta, vi uma mulher, minha irmã, usando um avental branco, calça branca e camisa violeta. Ela estava cuidando das comidas de café da manhã.


- Até, Miyako! - Despedi- me dela, abrindo a porta desenfreado, indo na direção da escola.


- Tetsu. Suas roupas. - Comentou Miyako com uma voz doce e baixa, notando o que eu não notei. Estava indo à escola com meu pijama.


- Droga. Droga. Droga. Droga. Droga!! - Exclamava de rua afora, sendo que pelos ouvidos de Miyako, cada palavra soava mais alto, indicando minha proximidade.


Abri mais uma vez a porta de correr, apressei- me ao quarto, e numa velocidade divina troquei- me para o acinzentado uniforme da escola de Karakura. Antes que mais uma vez saísse pela porta de casa, Miyako falou: - Seu café da manhã, Tetsu.


Sem parar de correr, e de uma forma muito p1k@ d@s g@lacsis estilosa, deslizei minha mão sobre a mesa e agarrei um pão que já estava fatiado ao meio, abri- lhe as bandas e segurei- o acima de minha cabeça. Contribuindo ao estilo do momento, Miyako arremessou de uma panela que empunhava um grande ovo frito, que se encaixou perfeitamente no interior do pão, então parei por um momento. Encarei bem minha comida.


- Mas que bosta é isso, Miyako?! - Berrei, irritando- me e jogando a comida no chão.


- O que foi? - Assustou- se.


- Isso... isso... isso é comida de brasileiro! Ainda por cima de brasileiro nordestino! - Gritei, de uma forma furiosa. - Você acha que eu quero me levantar, comer o ovo do pão, e sair por aí falando 'oxe' pra todo mundo? Hein, Miyako? Cê tá me 'brasileirando' , Miyako?


- Não... eu...


- Deixa, se for pra comer comida de cangaçeiro com inhaca de sovaco, eu fico com fome! - Exclamei, saindo irritado pela porta.




Capítulo 001# Peito Vazio

Colégio de ensino médio da cidade Karakura. Eu frequento este colégio a três meses, isso por ele ser o mais barato colégio de ensino médio da cidade. Minhas notas aqui são até boas, sempre tiro oito ou nove, mas sempre reclamam de meus atrasos e outras irresponsabilidades.


Como eu previa, recebi minha septuagésima terceira advertência, assisti apenas metade das aulas, e ouvi risadas indiretas.


Já estava na hora da saída, eu caminhava em direção ao portão principal do colégio, quando uma mão firmemente segurou meu ombro direito, e levemente o puxou, acompanhado de uma voz masculina e familiar: - Tetsuya!


Virei- me para trás, e vi dois rapazes, um deles tinha cabelos azuis e lisos, com uma única mecha fina no meio, sendo que seu cabelo era dividido ao meio, ele tinha um olhar gentil e calmo. O outro era mais alto e tinha cabelos marrons um pouco lisos, penteados de uma forma que cobriam metade de sua testa.


O de cabelos azuis é Yosuke Hanamura, um de meus poucos amigos. Ele é muito inteligente, mas quase nunca se destaca por ser muito inibido, falando apenas comigo e algumas outras poucas pessoas. Seu porte físico combina perfeitamente com sua personalidade, eu o descreveria como pequeno e xoxo. No fim, eu e Junpei sempre temos que o defender dos 'bullies' de nossa escola.


Junpei Iori. É o nome do outro rapaz que faz parte de meu reservado grupo de amigos. Tem a altura bastante próxima da minha, e se mantém nos trinques em questão física, isso porque é um frequente jogador de basquete. Não é dos melhores, mas joga o suficiente para estar no time reserva da escola. Ele age como um pateta hiper ativo na maior parte do tempo, mas ainda assim é um bom amigo.


- O que foi? Eu tinha que ir pra o trabalho agora, então falem logo ou venham comigo. - Lhes disse.


- Então, vamos com você. Né, Yosuke? - Afirmou Junpei, virando- se a Yosuke com uma pergunta.


- Sim, sim. Se não for problema. - Meticulosamente disse Yosuke, num ar frágil.


- Não. Não tem problema. Podem vir. - Pus minhas mãos em meus bolsos, ato que me era uma mania e então segui meu rumo ao meu trabalho, sendo seguido pelos dois.


Desde meus treze anos eu trabalho na clínica do doutor Isshin Kurosaki para ajudar minha irmã a manter as contas da casa em dia. O velhote do Isshin é bem legal, então ele me paga um salário mínimo de trabalhador apenas para organizar os remédios em suas prateleiras, e as vezes ajudar no atendimento junto a uma de suas filhas. Ichigo é mais velho e já é maior de idade, quase nunca o vejo em casa, ele parece ser bem ocupado, mas ainda assim é muito legal e eu também o considero meio que um amigo. As outras duas são gêmeas, Yuzu e Karin. Yuzu é a que mais ajuda na loja. E Karin é bem esquisita, sempre cheia de ataques e pitís, nunca tem senso de humor e adora bater em todo mundo, até no velhote. Bom, isso resume minha rotina. Casa, Escola e Clínica.


Umas duas horas de trabalho se passaram, Yosuke e Junpei foram embora, e eu continuei o trabalho de limpeza. Já me acostumava com o clima da casa, então adentrei a porta que unia o domicílio com a área de trabalho clínico e procurei por Isshin para lhe avisar que terminara o trabalho de antemão e voltaria para casa.


Olhava de um lado a outro da casa mas não o achava, então decidi caminhar por esta. Chegando ao que me parecia ser a sala de estar, vi uma moça sentada a um sofá enquanto assistia a tv. Analisei- a e vi que era Yuzu. Aproximava- me da bela garota e lhe falava: - Yuzu.


Ela olhou a mim e esperou minha pergunta. - O velhote não tá em casa? - Perguntei- a.


- Sim, ele está. Mas ele foi tomar banho e mandou eu te dar um recado.


- Que recado? - Perguntei.


- Ele disse que hoje de noite chegaria um caminhão de entregas, e que você devia estar aqui para ajudar com as caixas. Então ele mandou eu preparar o jantar para mais um hoje. - Ela explicou, voltando sua atenção à tv.


"Então significa mais dinheiro. A Miyako ficará feliz." Decidi ligar para Miyako e alerta- la de meu atraso.


A comida de Yuzu era bastante saborosa, conversei por alguns minutos com o velhote, e Karin saiu com Yuzu para um curso noturno. Enquanto esperávamos as encomendas, ouvimos alguém bater à porta. Isshin correu para ver: - Devem ser as encomendas!


Eu apenas o segui e fiquei ao seu lado aguardando. Logo que ele abriu a porta, vi uma cena aterrorizante. Algo como uma katana atravessava o ombro do velhote e o jogava contra a parede, prendendo- o na mesma com a ponta da lâmina. O sangue começou a jorrar do ombro de Isshin que parecia sentir uma dor agoniante.


Direcionei minha visão à porta, lugar de onde veio a espada e vi um ser peculiar. Parecia um homem um pouco mais alto do que eu, sua pele era pálida e seus olhos amarelos. Tinha um cabelo cor de turquesa que no lado esquerdo formava uma grande franja que ia até sua bochecha sem cruzar com nenhum de seus olhos. Em sua bochecha direita ele portava uma espécie de estrutura óssea similar à mandíbula superior, com uma crista longa que ia até a parte de trás de sua cabeça. Sua expressão era séria, e seu braço estava erguido, comprovando o fato de que ele havia atirado a espada. Ele vestia uma jaqueta branca de gola alta com listras negras nas terminações, uma faixa de tecido negro sobre um cinto vermelho em sua cintura, cinto este portador de uma bainha negra. Também usava um hakama branco com visivelmente negro e um par de tabis negros em seus pés. Porém, dentre todas as peculiaridades, até mais chamativo do que o resquício crânico em seu rosto, eu notei abaixo da base de seu pescoço, um buraco que atravessava seu corpo, um buraco vazio.


Não pude ser capaz de reagir, minhas pernas apenas tremiam em terror, minha garganta secou e senti todo o meu corpo gelar enquanto o encarava.


- Hunf... - Vociferou, num tom arrogante e de alguma forma me desprezando. Ele seguiu em frente e passou direto por mim, parecia ir na direção de Isshin. No momento, mesmo que isso fosse errado, eu me senti aliviado quando ele me ignorou, porém deixei de lado os pensamentos, algo ainda mais aterrorizante me apareceu. Quando ele passou por perto de mim, eu senti uma pressão monstruosa sobre todo o meu corpo, como se eu estivesse sendo esmagado.


Olhou a mim por um instante, e então sacou sua espada que se encontrava fincada no ombro de Isshin. Enquanto ele não olhava, só pensava: "Movam- se, pernas! Eu quero fugir! Porque não me mexo?!"


Ele levantou sua katana longa de cabo que mesclava um tom dourado e rubí, então deu seu golpe final contra Isshin. Um corte vertical no lado esquerdo de seu torso que lhe causou uma erupção sanguínea, então seus olhos perderam sua vida, o homem estava morto. Ele deslizou suas costas na parede e finalmente caiu.


Tendo sua vítima morta, o homem de branco olhou a mim e arguiu: - Você não morreu após sentir meu Reiatsu. Quem é você? - Apontou- me a katana.


Nervoso, agitado, apavorado, nunca em toda a minha vida sentira tantas emoções num mesmo instante. Minhas emoções sobrepuseram a minha razão e palavras indômitas saíram por minha boca: - Eu que pergunto... q- quem é você?! - gaguejava.


Ele sorriu brevemente e de uma forma disfarçada, então vociferando num tom incumbente: - Meu nome é Arturo Plateado! E eu sou o rei do Hueco Mundo.


" O que diabos esse cara tá dizendo? Hueco Mundo? Mas que droga tá acontecendo?"


- Se estava na casa de Isshin Kurosaki, suponho que tenha alguma relação com sua família. - Ele preceituou - Diga- me. Onde se encontra Ichigo Kurosaki? - Apontou- me a sua espada.


" O- o Ichigo?!"


Então, algo ainda mais surpreendente surgiu. Talvez por minha sorte, o destino jogou para o meu lado. Uma vasta onda de energia ciano descendeu dos céus literalmente rasgando a casa na área entre mim e o homem que se auto denominava rei do Hueco alguma coisa. Alguns instantes se passaram até a energia cessar, então pude ver as duas figuras masculinas. Arturo que estava com uma face surpresa, e um rapaz com roupas negras e uma grande espada apoiada no ombro. Ao olhar seu rosto, era Ichigo.


Ichigo, que vestia roupas estranhas apontou sua grande espada à Arturo e arguiu em uma voz alta: - Me procurava, desgraçado?!



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